Escola Sagrada Família





Um pouco de história nunca é demais.


Contemplando meus caros alunos e amigos interessados na arte do movimento coloco aqui artigos para pesquisa e para o simples desfrute. Delicie-se!



História da dança - Origem


História da DançaAntes do homem se exprimir através de uma linguagem oral, ele dançou. A dança foi à expressão do homem através da linguagem gestual. O homem estabeleceu posteriormente todo um código de sinais, gestos e expressões fisionômicas ao qual imprimiu vários ritmos. A dança então foi à primeira manifestação de comunicação do homem. A partir dessa perspectiva, este estudo objetiva verificar a dança no processo histórico, construindo um material rico em conhecimento, voltando olhares para seu status atual. A revisão bibliográfica realizada identificou que a dança esta em todo o processo de civilização acompanhando a sociedade e servindo como meio para o homem expressar. Assim a dança esta presente em todo processo de civilização e acompanha a evolução social, percebe-se com os professores de Educação Física que a tem como conteúdo escolar, com as academias de alto rendimento, com a mídia extremamente acessível. Enfim, continuará existindo expressão de movimentos e sentimentos se houver compreensão histórica da arte mais completa e antiga do mundo. 

Introdução

Abordaremos aqui, um pouco sobre a origem da Dança na vida do homem e sua trajetória histórica, desde os tempos mais primitivos até os dias de hoje. A pesquisa da história da dança no seu maior âmbito fez refletir sobre como ela se insere no espaço social desde o surgimento da humanidade como produtora de cultura até os dias atuais. 

A Dança no contexto histórico 

- Origem da Dança na vida do homem e sua trajetória histórica 

Na busca da origem da Dança encontrou-se que antes do homem se exprimir através de uma linguagem oral, ele dançou (linguagem gestual). Em Ellmerich (1964) no Egito havia Danças sacras em homenagem a ÁPIS, o “touro sagrado”, diante de HAT HOR a deusa da dança e da música. Percebemos aqui a linguagem gestual da Dança diretamente ligada às marcações rítmicas da música, passando a ser denominada essa junção de ritual. Ribas (1959) afirma que o homem estabeleceu posteriormente todo um código de sinais, gestos e expressões fisionômicas ao qual imprimiu vários ritmos. 

O ritmo, que acompanha o gesto, é uma descarga emocional servindo para regular e medir todas as forças vitais; é ele que estabelece a harmonia e equilíbrio dos movimentos, preside à ordem das coisas e dá aos gestos do homem e às suas reações a força e a expressão. O ritmo é o primeiro movimento da vida que incide sobre os músculos do corpo humano. Para confirmar esse estudo detectamos que 

Existem indícios de que o homem dança desde os tempos mais remotos. Todos os povos, em todas as épocas e lugares dançaram. Dançaram para expressar revolta ou amor, reverenciar ou afastar deuses, mostrar força ou arrependimento, rezar, conquistar, distrair, enfim, viver! (TAVARES, 2005, p.93). 

Ainda percebe-se nessa primeira forma de comunicação, que ela 

[...] aparece registrada nos mais antigos testemunhos gráficos da préhistória, documento que datam da última época glaciar, dez a quinze anos antes da nossa era e podem ser observados nas cavernas préhistóricas do Levante espanhol – Alpera (Valência) e Cogull (Lérida) – e são semelhantes a outros documentos pré-históricos relativos à Dança encontrados na África do Sul (Rodésia e Orange) e na França (Solutrais e Dourdogne). Tais pinturas rupestres levam-nos a crer que o homem primitivo executava danças colectivas nas quais predominavam os movimentos convulsivos e desordenados [...] (RIBAS, 1959, p.26). 

Quando o homem sai do seu estado primitivo, estado selvagem, e passa a outro padrão de vida que é o de viver em sociedade, surge à organização do trabalho para a sobrevivência comum, e esse trabalho é a caça, a trituração de raízes, sementes, folhas, etc. Muitos desses trabalhos eram efetuados e regulados por marcações rítmicas, como pancadas e gritos. 

Mais adiante na história da humanidade detectamos que os hebreus possuíam Danças próprias e outras provavelmente de origem egípcia. No velho e o novo testamento dos textos bíblicos obteve-se exemplos de quatro momentos em que a Dança estava presente, primeiro como 

Quando a cavalaria do Faraó entrou no mar com seus carros e cavaleiros, Javé fez voltar sobre eles as águas do mar, enquanto os filhos de Israel caminharam a pé enxuto pelo meio do mar. A profetisa Maria, irmã de Aarão, pegou tamborim, e todas as mulheres a seguiram com tamborins, formando coros de dança. E Maria entoava: 

“Cantem a Javé, pois sua vitória é sublime: ele atirou no mar carros e cavalos”. (BÍBLIA SAGRADA, 1995, p. 87, êxodo 15-16, c 15 v 19,20 e 21). 
Depois na festividade ao falso deus de Israel (bezerro de ouro construído por Aarão com os brincos das mulheres) que é interrompida por Moisés que desce do Monte Sinai para salvar o povo da perversão, observa que 

Quando se aproximou do acampamento e viu o bezerro e as danças, Moisés ficou enfurecido, jogou as tábuas e as quebrou no pé da montanha. Pegou o bezerro que haviam feito, o queimou e moeu até reduzi-lo em pó. Depois espalhou o pó na água e fez os filhos de Israel beberem. (BÍBLIA SAGRADA, 1995, p. 105, êxodo 32, c 32 v 19 e 20). 

Terceiro exemplo é dos dez mandamentos que Moisés trouxe do Monte Sinai e foram guardados dentro de uma arca (espécie de baú) que era aberta somente por uma pessoa pura de pecados uma vez por ano. Uma dessas pessoas foi Davi que a transportou da casa de Obed-Edom para a sua cidade. Quando chegaram 

Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor, cingido com um efod de linho1. O rei e todos os israelitas condizaram a arca do Senhor, soltando gritos de alegria e tocando a trombeta. Ao entrar a arca do Senhor na cidade de Davi, Micol, Filha de Saul, olhando pela janela, viu o rei Davi saltando e dançando diante do Senhor, e desprezou-o em seu coração... Voltando Davi para abençoar a família, Micol, filha de Saul, veio-lhe ao encontro e disse-lhe: “Como se distinguiu hoje o rei de Israel, dando-se em espetáculo às servas de seus servos, e descobrindo-se sem pudor, como qualquer um do povo!” – “Foi diante do Senhor que dancei, replicou Davi; diante do Senhor que me escolheu e me preferiu a teu pai e a toda a tua família, para fazer-me o chefe de seu povo de Israel. Foi diante do Senhor que dancei.(BÍBLIA SAGRADA, 2006, p. 342, Samuel, c 6 v 14, 15, 16, 20 e 21). 

Por fim temos a história de que havia muitos boatos sobre Jesus, de que era Elias, de que era um profeta como qualquer outro, mas o rei Herodes repetia que era a ressurreição de João Batista. Herodíades, casada com Filipe que era irmão do rei, teria se interessado por João que em Marcos, c 6 v 18 (2006) percebemos que ele dizia “não te é permitido ter a mulher de teu irmão”, e assim ela o odiava e queria matá-lo. Até que chegou o dia oportuno, o aniversário do rei Herodes, que este convidou para um banquete algumas pessoas da corte e os principais da Galiléia. Então 

A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: “Pedeme o que quiseres, e eu to darei.” (BÍBLIA SAGRADA, 2006, p. 1329, Marcos, c 6 v 22). 

Sem saber o que falar correu até a Mãe que a aconselhou e a frente de Herodes e seus convidados pediu a cabeça do profeta João Batista, narrador no novo testamento, que logo em seguida foi decapitado no cárcere onde já estava preso a pedido de Herodíades. 

As Danças religiosas eram executadas nos próprios templos ou em outros lugares, mas para uma entidade superior como o “Senhor” citado nos textos bíblicos. Destas ressalta-se a dança das tochas executada na festa dos tabernáculos. É provável que na corte do rei Salomão já existisse bailarinas profissionais. 

Através de Platão, Sócrates um dos grandes filósofos gregos, considerou a Dança como a atividade que formava o cidadão por completo. A Dança daria proporções corretas ao corpo, seria fonte de boa saúde, além de ser ótima maneira de reflexão estética e filosófica, o que a faz ganhar espaço na educação grega. O homem grego não separava o corpo do espírito e acreditava que o equilíbrio entre ambos que lhe trazia o conhecimento e a sabedoria. 

Nessa época histórica não nos passa despercebido que havia Dança também entre os Etruscos e os Romanos. Entre os Etruscos só se observa à Dança através de representações, pois não há, até hoje, conhecimento de textos escritos. Mas podemos perceber, que recebeu forte influência dos gregos desde o Séc. VII a.C., pelas representações em que aparecem indícios de Danças guerreiras, dionisíacas, de Banquete, entre outras. As representações mostram movimentos harmônicos entre gestos e discursos, na mímica antiga. Este estudo como outros dentro desse tema, agradece 

A arqueologia, maravilhosa ciência que tanto esclareceu e continua a esclarecer sobre o nosso passado próximo ou longínquo,ao traduzir a escrita de povos hoje desaparecidos, não deixa de indicar a existência da dança como parte integrante de cerimônias religiosas, parecendo correto afirma-se que a dança nasceu da religião, se é que não nasceu junto com ela. (FARO, 1986, p. 13). 

Entre os Romanos, a Dança parecia ter um sentido mais claro e específico: tudo girava entorno de Reis, República e Império. Do séc. VII ao Séc. VI a.C., Roma foi dominada pelos Etruscos; assim, as Danças eram de origem agrária. Mas, podemos destacar também as danças guerreiras (costume entre os Salinos) celebradas amplamente durante a primavera, e em honra a Marte, deus da guerra, ou seja, ainda nessa época encontra-se a Dança sagrada. 

A população era basicamente de soldados em Roma, onde desprezava-se a Dança, considerando-a incompatível com o espírito do povo conquistador, então degradaram a Dança como fizeram com a poesia, a escultura e a filosofia. A maior parte do povo surgia nas enormes arenas, por exemplo, no Coliseu e no Circus Maximus, para ver gladiadores lutando com animais ferozes; isso sim era arte. 

No Baixo Império, na Roma cosmopolita da época, onde não mais podia se representar o drama falado por causa da diversidade de línguas, e onde os espetáculos refletiam a decadência da história, as artes tornaram cada vez mais grosseiras, sendo representadas pela violência sádica do circo e a obscenidade da pantomima. A Dança foi, assim, envolvida na corrupção do modo de vida romano. 

Na condenação do cristianismo de que esse mundo apodrecia, ele englobou as artes que refletiam essa decomposição. Percebe-se que 

Os padres da Igreja, Santo Agostinho entre elas, condenara "essa loucura lasciva chamada dança, negócio do diabo". Além desta maldição circunstancial, a contaminação do pensamento bíblico pelo dualismo grego que levou São Paulo a opor o espírito aos sentimentos e a desprezar o corpo: o bem, no homem, só está na alma, e todo o mal vem da carne. Essa perversão dualista do cristianismo trouxe como conseqüências a consideração do corpo como obstáculo à vida da alma e a orientação da vida para outro mundo, com a negação da carne, que deve ser ignorada, punida, e mortificada. (WISSMANN, 2008). 

A Dança perdeu sua força nessa atmosfera de suspeita em relação ao corpo. A partir do século IV, com os imperadores ditos "cristãos", o teatro e a Dança foram condenados. O batismo era recusado aos que atuavam no circo ou na pantomima. E 398, no Concílio de Cartago, os que iam ao teatro nos dias santos foram excomungados. Mesmo no século XVII, na França, os comediantes ainda não podiam ser enterrados no "campo santo". A tradição popular, no entanto, é tão forte que até o século XII a Dança, sob a forma de rondas que acompanhavam os salmos, fez parte da liturgia. A partir do século XII, a Dança foi banida. 

Não sobreviveu senão nas "danças macabras", Danças da morte e contra a morte, numa época de temor a fome, da guerra e da peste. Na época da peste negra, 1349, multiplicaram-se os fenômenos de transe e possessão, com as Danças convulsivas. Fora disso só se desenvolveram as Danças profanas: as caroles dos camponeses, que se desdobraram nas farândolas evocadas por Breughel e depois Rubens, e as basses danses dos nobres, sufocados em pesadas vestimentas de luxo. 

É apenas no renascimento que a Dança voltou a florescer, quando surgiu uma nova atitude em relação ao dualismo cristão, e os valores mundanos da vida e do corpo foram novamente exaltados. No mundo Renascentista em vias de secularização, as artes que estavam até então a serviço da Igreja, tornaram-se símbolo de riqueza e poder. Temos como exemplo no século XV, na Itália, o ballet que nasceu do cerimonial da corte e dos divertimentos da aristocracia. 

Pode-se dizer, a rigor, que a Dança dessa época saiu do gueto, porque, tendo sida repudiada pela sociedade oficial da Igreja, a tradição só foi mantida por causa dos guetos e só no século XV que surgiu o primeiro grande professor da Dança da Itália, foi Guglielmo Ebreo (Guilherme, o Judeu) que teve um papel fundamental na criação do ballet como coreógrafo do duque Urbino, na mesma época em que Piero della Francesca era pintor deste. Depois Guglielmo Ebreo passou a servir Loureço, o Magnífico. Foi também o autor do primeiro tratado da Dança, neste apresenta-se as qualidades de um dançarino: o ritmo, pelo qual ele segue a cadência; a memória dos passos e suas combinações; o sentido do espaço, para compor figuras num enquadramento limitado; ser leve dominando a arte do salto e da queda elegante; a "maneira", isto é, o estilo de elegância e a coordenação dos movimentos do corpo que se desloca com graça e precisão. 

Na idade média, nas Danças populares, encontramos os mesmos motivos das Danças primitivas. O cristianismo conseguiu atenuar, mas não apagar completamente o sentido pagão dessas Danças. O carnaval é a festa mais popular sob o ponto de vista cultural e psicológico; trata-se de uma “válvula de escape”, sem dúvida necessária, para que o povo, durante um curto período, possa expandir seus sentimentos, recalcados no severo regime de servidão feudal e tutelado pelo clero, como exemplo dessa proibição tem-se a inquisição sempre onipotente e a submissão de imperadores e reis ao papa. 

Ellmerich (1964) indica que a própria palavra carnaval provém de “carrus navalis”, o barco a remo que levava o primeiro bailarino e chefe do coro do dithyrambus, é a comemoração da fertilidade do deus Dionísio, sua morte e sua ressurreição. Na era cristã, com transição dos costumes pagãos, o carnaval que precede os 40 dias da quaresma, e passa a significar “carne vale”, isto é, “adeus à carne” em vista da aproximação da quaresma que exige rigorosa abstinência. Ao passarem esses tipos de Danças de cunho religioso do domínio dos sacerdotes para o domínio do povo, elas transformaram-se em manifestações populares. 

Essa transição da Dança religiosa para a folclórica pode ser percebida também em uma passagem em que 

Encontram-se em França muitos interlúdios de castelos em que se reconhecem e elaboram os elementos dos futuros ballets de côrte: “entremezes” de dança, de acrobacias, de atrações exóticas; festas de grandes cidades para as chegadas de reis e príncipes com cavalgadas, carro de pantomimas, quadros vivos; “momices” com máscaras e disfarces. Todos os anos pelo Carnaval havia grandes festas; e outras surgiam pelo decorrer do ano.(MICHAUT, 1978, p. 10). 
É interessante notar com Faro (1986) que, durante vários séculos, a Dança era apanágio do sexo masculino, e só muito mais tarde as mulheres passaram a participar ativamente das Danças folclóricas. 

Na segunda parte da idade média surge o mestre de Danças que acompanha seus senhores, os nobres, e tem muitas vezes cargo de confiança. Aos poucos se converte em professor de boas maneiras e desde então, a Dança faz parte da educação dos cavalheiros. 

Podemos comprovar sobre os mestres de Dança em uma nota de rodapé de um clássico que

Todos os cortesãos e os próprios reis eram amadores apaixonados da dança, habituados desde jovens à dança (como na maioria, tinham noções de música e tocavam um instrumento). Henrique II e Francisco II foram alunos do mestre de danças milanês Virgilio Brascio; Carlos IX, de Pompeo Diobone; Henrique III, de Francesco Giera; Luís XIII, do francês Boileau e Luís XIV, do ilustre Beauchamp. (MICHAUT, 1978, p. 13). 

É nessa parte da história que o ballet toma todos os olhares, complicando a Dança de domínio do povo para ser uma Dança de domínio de quem poderia se manter dela, escapando dos cortesãos “amadores” para agora tornar-se a ocupação de profissionais como o rei Luís XIII; o ballet subiria às cenas mais elevadas do teatro mudando a sua ótica e transformando a sua técnica. Os movimentos dos braços, dos joelhos, os tempos saltados e batidos e logo depois as figuras de elevação, passarão a não ser vistos do alto como na pantomima, mas de frente, horizontal como uma Dança espetáculo. Temos então algumas vezes uma estreita união entre a pantomima e a Dança, o equilíbrio entre representações e passos virtuosismo, mas que dão certo encanto a estes ballets. 

Com essa grande transformação da Dança tomando seu lugar e se caracterizando a partir de suas necessidades Michaut (1978) descreve que Beauchamp inventou um sistema de escrita coreográfica a fim de anotar a sua Dança por sinais. Sua obra inédita perdeu-se e se não foi a partir dela, foi pelo menos de acordo com seu aluno Pécourt que Feuillet estabeleceu a sua coreografia: a primeira gramática e o primeiro código da Dança francesa, que mais tarde viraria base para se ensinar e aprender qualquer outra Dança. 

A partir do século XV aparecem os primeiros tratados teóricos: Domenice ou Domenichine de Plasencia escreveu “Da la arte di ballare et danzare”; em 1455, Antonio Cornazaro publica o “Libro dell’arte del danzare”. Na França, o tratado mais antigo é a “Orchésographie” de autoria de Thoinot – Arbeau, cônego da catedral de Langres; o volume foi impresso sem autorização do clérigo, pelo livreiro Jehan dês Preys em 1589. Sob o pseudônimo de Jean Tabouret, o cônego explica no seu livro as Danças admitidas na corte francesa. Esses dados foram coletados em Ellmerich (1964). 

Até aqui a história da Dança foi lembrada do processo de civilização do mundo. Agora a atenção é do Brasil, país muito novo perto dos outros do nosso planeta, mas que a Dança para Ribas (1959) é também “... uma coordenação estética de movimentos corporais, uma expressão rítmico-musical de sentimentos humanos” sendo então de extrema necessidade ao homem brasileiro. 

A Dança brasileira foi vista pela primeira vez 

“... em solo europeu, realizou-se em 1550 na cidade de Ruão, capital da Normandia, por ocasião da visita do rei Henrique II de Valois e sua mulher, Catarina de Medicis. Num ambiente que devia representar a terra selvagem, há pouco descoberta, 50 índios brasileiros, em companhia de mais de 200 indivíduos, todos nus, pintados e enfeitados à moda dos primitivos habitantes do Brasil, simularam uma luta entre tupinambás e tabajaras.” (ELLMERICH, 1964, p. 108). 

Ainda em revelações de Ellmerich (1964), foi a partir de 1538 que vieram as primeiras levas de negros africanos e foi justamente na Dança que a contribuição do africano é de maior importância. Suas Danças, às vezes têm nome de instrumento musical que serve de acompanhamento, exemplo o caxambu, outras ainda nome da cerimônia na qual são executadas, exemplo o maracatu e a gongada. 

A princesa Isabel e seu marido, o conde D’Eu, realizaram inúmeros saraus e bailes no seu palácio, que hoje fica em Guanabara. Eles ajudaram a manter as Danças da Europa e a disseminar as brasileiras. 

A Dança tem hoje em dia usos nunca sonhados antes. Pode ser usada até terapeuticamente, prescrita por muitos médicos como forma de obter recuperações físicas ou musculares. Segundo Faro (1986) hoje tudo pode ser considerado Dança, 

É dança o que de bom se fez no passado, o que de bom se faz agora e o que de bom se fará no futuro, e será dança aquilo que contribuir efetivamente, aquilo que se somar positivamente às experiências vividas por gerações de artistas que dedicaram suas existências ao plantio e cultivo de uma arte cujos frutos surgem agora, não apenas nos nossos palcos, mas nas telas dos nossos cinemas e das nossas televisões, deixando de ser algo cultivado por uma pequena elite para se transformar num meio de entretenimento dos mais populares nas últimas décadas. (FARO, 1986, p. 130). 

Conclusões 

Em qualquer fase do processo histórico da dança, a melhor forma de se apreciar a dança é como Faro (1986) diz que o ideal seria que o apreciador possuísse conhecimentos históricos e técnicos que lhe permitisse usufruir plenamente o espetáculo representado sua à frente. Este estudo tem assim a intenção de comprovar, com os resultados obtidos na pesquisa bibliográfica, que trabalho é um dos veículos para apreciar a dança da melhor maneira possível e compreende-la em suas diferentes faces apresentadas na sociedade hoje. 


Fonte de pesquisa:





balé ou balê (do italiano balletto, pelo francês ballet), é o nome dado a um estilo de dança e a sua performance. O termo deriva do italiano ballareque significa bailar. Os princípios básicos do balé são: postura ereta; uso doen dehors (rotação externa dos membros inferiores); verticalidade corporal; disciplina; leveza, harmonia e simetria.

  • Um resumo da história do ballet
A dança nasceu com o Homem que sempre procurou dançar em situações festivas ou religiosas, mas o ballet, tal como é reconhecido hoje, surgiu na Itália no final do século XV, mais precisamente em 1489 no casamento do Duque de Milão com Isabel de Ararão.
Depois, o ballet foi levado para França por Catarina de Médicis por ocasião do seu casamento com Henrique II. Em 1581, ela criou o Ballet Cômico da Rainha, para festejar o casamento da sua irmã. A França transformou-se, então, no grande palco do ballet mundial.
Em 1661, foi fundada a Academia Real de Dança e, em 1713, a Escola de Dança da Ópera. O próprio Rei Luiz XIV, já em criança, começou a ter aulas de ballet e, aos 12 anos, fez a sua primeira apresentação na corte. Seu primeiro professor foi Pierre Beauchamp, que foi quem criou as cinco posições dos pés, que se tornaram a base de todo aprendizado acadêmico do Ballet clássico. A dança se tornou mais que um passatempo da corte, se tornou uma profissão e os espetáculos de ballet foram transferidos dos salões para teatros.


Na 1ª posição os pés devem estar en dehors (abertos) , calcanhares se encontrando; a cava do pé deve estar para cima (borda externa do pé toda no chão). Os braços ficam abaixo da altura do seio à frente, arredondados.
Na 2ª posição os pés devem ficar mais distanciados e en dehors, calcanhares afastados um do outro; a cava do pé continua para cima e a base do pé firme ao chão. Os braços agora continuam arredondados, só que abertos para os lados. Eles não devem ultrapassar dos ombros. Cuidado! A mão segue a linha do braço. Não deixe a mão caída. Fica muito feio.

Na 3ª posição consiste em pés en dehors, calcanhar da perna de base "colado" atrás do calcanhar da perna à frente. O braço da perna de trás deve estar arredondado e baixo ou à frente do tronco, enquanto o braço da perna da frente fica aberto como o braço da segunda posição, sem flexionar o corpo para o lado do mesmo, podendo este ser diferente.


A 4ª posição se assemelha à terceira, mas os pés encontram-se afastados, um mais à frente do outro. A ponta do pé da perna de base faz linha com o calcanhar da perna à frente e vice-versa. A preocupação na quarta posição é para que o pé não fique "torto", então deve-se mantê-lo bem aberto (isso se deve à colocação da coxa bem en dehors), seguindo o princípio da cava do pé das outras posições. O braço da perna de trás deve ficar levantado e arredondado, ligeiramente mais à frente que a cabeça, enquanto o braço da perna da frente fica aberto para o lado da perna, arredondado.


A 5ª e última posição mostra-se como uma das mais difíceis juntamente com a quarta, pois deve-se manter os pés o mais aberto possível, e as coxas às vezes impedem isto. Nela, a ponta do pé de base fica exatamente atrás do calcanhar do pé da frente, com as coxas bem juntas uma a outra. Os dois braços devem erguer-se de forma arredondada igualada, mantendo-se sempre ligeiramente à frente da cabeça e as mãos a uma distância mais ou menos de 3 a 4 dedos.

A 6ª posição, ou pés paralelos, existe, mas não como uma posição. São executados em alguns exercícios, de alongamento principalmente. Os dois pés, como o nome diz, devem ficar juntos e paralelos, apontando para a frente.
Por volta de 1830, começou a época do ballet romântico, com as criações magistrais de Marie Taglioni (A Sílfide) e Carlota Grisi (Giselle). No final da era romântica, o centro mundial do ballet passou de Paris para S. Petersburgo, na Rússia.
O coreógrafo francês Marius Petipa viajou e fixou-se para sempre naquele país. Serge Diaghilev fundou a era do ballet moderno e criou a sua própria companhia. Surgiram bailarinas e bailarinos lendários como Karsavina, Pavlova, Nijinsky e Fokine.
Estava criada a Escola Russa de Ballet que, depois da Primeira Guerra Mundial, fomentou a sua expansão por todo o mundo e, principalmente, em Londres e em Nova York. Na Inglaterra, criou-se o Sadler’s Wells Ballet e, nos Estados Unidos, o Ballet Theater e o New York City Ballet.
A partir de 1956, o Bolchoi de Moscou transforma-se em sensação mundial, com as lições de Vaganova, em S. Petersburgo.


  • O Ballet no Brasil
No Brasil, a primeira apresentação do ballet clássico foi realizada no Real Teatro de São João, no Rio de Janeiro, em 1813, um espetáculo dirigido por Lacombe, mas, só um século depois, com as apresentações das companhias russas de Diaghilev e de Pavlova, também no Rio de Janeiro, já no Teatro Municipal, o ballet brasileiro deslanchou definitivamente.
Criou-se em 1927 a Escola de Dança do Teatro Municipal onde se formaram, entre outros, Berta Rosanova, Leda Yuqui, Madeleine Rosay e Carlos Leite. Mais tarde, outros nomes surgiram como Dalal Achcar e Márcia Haydée.
Vaslav Veltchek dirigiu outra escola em São Paulo de onde saíram Alexander Yolas, Juliana Yanakieva, Raúl Severo, Aurélio Milloss, Tatiana Leskova, entre outros.
Márcia Haydée e Ana Botafogo conseguiram grande expressão internacional. Entre as obras brasileiras de ballet que mais se destacaram, temos: Uirapuru, O Garatuja, O Descobrimento do Brasil, Maracatu de Chico Rei Salamanca do Jarau.

  • No ballet, a maior parte dos termos técnicos são mencionados em francês. Por isso, para os alunos e alunas, as primeiras aulas teóricas ou práticas podem se tornar um paredão por desconhecimento da língua francesa.
Então algumas fotos de movimentos de ballet, com o nome e o significado dele embaixo =)

ARABESQUE : Arabesco. Palavra originária do árabe significando ornamento.




ATTITUDE :Atitude. Indica a posição na qual o corpo é sustentado por uma perna, enquanto a outra está levantada atrás ou na frente, com o joelho dobrado.



CAMBRÉ : Arqueado. É a dobra do corpo, da cintura para cima, em qualquer direção.


DEGAGÉ : Afastado. Posição em que o bailarino se encontra sobre uma perna, com a outra afastada, ponta esticada, em frente, ao lado ou atrás. É o termo que se aplica ao movimento da perna e do pé quando se deslocam de uma posição fechada para uma posição aberta.


DÉTIRÉ: Destender. Uma esticada da perna sustentando-a pelo calcanhar com a mesma mão


GRAND BATTEMENT: movimento executado na barra e mais tarde no centro em que a perna è lançada alto para o ar desde o quadril



GRAND ÉCART: abertura total das pernas


GRAND JETÉ : Jeter significa lançar. Grande salto. É um grande salto, para diante, de uma perna para a outra.


PASSÉ : Passado. Termo relacionado a certos passos, quando estes são feitos "passando" de trás para frente ou vice –versa


RELEVÉ : Elevado. Subida do corpo para a meia ponta ou ponta de uma ou das duas pernas. O relevé difere da simples subida por ser antecedido de um demi plié e Ter de ser executado com um ligeiro impulso para cima, havendo também deslocamento da sola dos dedos para onde se encontrava o arco do pé.

Fontes de pesquisa:
http://www.editoras.com/nordica/051020.htm
http://mozenabatista.sites.uol.com.br/Arquivo/Glossar.htm
http://balletfefe7.blogspot.com/2007/07/as-cinco-posies-dos-ps.html


(...)Acho impossível falar em sapateado e não citar os musicais da Broadway. Superproduções mulheres lindas e os inesquecíveis: Fred Astaire, Ginger Rogers, Gene Kelly, Ann Muller, entre outros… Mas como tudo começou? Muito se fala sobre a história do sapateado, mas sua origem é o fato que causa alguns desencontros, justamente por parecer ter originado de vários lugares. A hipótese mais provável nos leva ao século V na Irlanda, onde os camponeses que usavam sapatos com solado de madeira para aquecer os pés, começaram a brincar com os sons que esse sapato fazia. Criavam diversos ritmos, originando uma dança conhecida como Irish Jig. Já na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, os operários usavam sapatos de madeira para se protegerem do chão muito quente das fábricas. Nos intervalos de trabalho, os operários ingleses se divertiam com os sons produzidos por aquele sapato, criando uma nova dança chamada Lancashire Clog. Mais tarde os tamancos de madeira foram substituídos por medas de cobre presas a sapatos de couro. Outra influência também muito forte, veio das danças africanas, que eram feitas pelos escravos em suas poucas horas de lazer. Alguns senhores feudais admiravam essas danças que uniam o trabalho dos pés descalços a movimentos do corpo, e usavam seus escravos para seu próprio entretenimento. Entre os anos de 1909 e 1920, vários estilos musicais e de dança foram criados nos EUA como o “FOX TROT” e o “TUKEY TROT”, por exemplo. E com a chegada dos africanos e europeus na América do Norte, essa fusão de informações se uniu ao estilo musical americano que estava em alta, então começaram a surgir os sapatos com chapinhas de metal nas solas. O Sapateado Americano se consolidou realmente no início da década de 20, quando foi criado o espetáculo “Shuffle Along”, onde 16 bailarinas executavam a mesma coreografia dando origem ao chamado “chorus line” e revolucionando os palcos da Broadway. Desde então, até meados dos anos 40 o sapateado ploriferou como uma febre nos Estados Unidos, espetáculos de Vaudeville, musicais da Broadway, casas de shows, clubes de jazz, em fim, estava por toda parte até nas ruas e esquinas de New Orleans ou do Harlem. O sapateado conquistou até mesmo às telas do cinema, dando origem a era dos grandes musicais e tendo como protagonistas os grandes mestres já citados.



Fonte de pesquisa:





Fatores do Movimento




Vamos lá!

Primeiro fator de movimento: Espaço.

 Espaço é "o lugar onde existimos". Nós ocupamos o espaço e somos tomados por ele, quer em movimento ou não. Quando nos  movimentamos mudamos a nossa ocupação do espaço. Para Laban, um dos teóricos mais importantes, se não o mais importante o espaço inclui vários itens:

1- Kinesfera - espaço pessoal do tamanho das extremidades sem trocar a base, ou seja sem dar um passo ou se locomover.
                            
                                                                       Meu desenho não ficou lá muito bom.


2- Planos
3-Icosoaédro

4-Níveis - Esse eu acho o mais controverso porque cada escola usa de uma forma. Em todo caso, se divide em Baixo(pliés), Médio (sem plié- pernas esticadas), Alto (meia-ponta e saltos).
5- Direções
6- Atitudes Contrastantes.
 Viram? Só do fator espaço tem uma infinidade de assuntos. Não é tão simples como eu passei aqui, por isso quero me aprofundar e fazer algo bem feito pra não dizer coisas errada.

Força/Peso

Esse fator é representado pela cruz de esforços de Laban por duas atitudes contrastantes.
Forte/Pesado: Numa atitude ativa usa-se de força muscular que resulta num movimento forte. Quando cedemos a força da gravidade temos uma atitude passiva, que resulta num movimento de queda ou num movimento pesado.
Leve/Fraco:  Ao contrário de anterior tende para cima, vez que usam qualidades opostas leve/fraco, no sentido oposto da força da gravidade, uma suspensão momentânea. 

Tempo/Ritmo

Ritmo: Suceder de velocidades do movimento no tempo.
Elementos do Tempo: Pulso, Acento, Intervalo, Duração, Intensidade, velocidade

Fluência

Livre: fluxo liberado de energia.
Controlada: prontidão para interromper a qualquer momento o fluxo do movimento, sensação de pausas.
(Fonte: Material Didático do CDM)

Recomendo que estudem sobre a teoria de Laban, mesmo quem faz clássico acho que é ótimo, pois as idéias dele são usadas em educação física e até mesmo no teatro.
Encontrei um livro online sobre Laban, quem quiser estudar mais por conta própria é uma ótima dica. Para ler o livro clique aqui.

Fonte de pesquisa:


Produção Cultural Independente

Informação para você produzir arte, comunicação, cultura e entretenimento

Fascículo 01 - "Fazer produção", que bicho é esse?


Ilustração: Yara Baungarten


A expressão fazer a produção recebe no meio musical os mais variados significados; em linguagem usual, pode significar colar cartazes, distribuir convites, acompanhar a banda em entrevistas em rádios e TVs, coordenar o palco etc.

Fazer a produção é organizar, planejar, administrar e controlar recursos necessários para realização de um show musical. Adotaremos neste curso como sinônimo de fazer a produção executiva.


E quem pode fazer produção, afinal?

Qualquer pessoa que possua tempo, conhecimento, recursos e, de preferência, vocação para a atividade.

Atuar na produção executiva de um show musical é uma “porta de entrada” para trabalhar com cultura, caso comum entre pessoas interessadas em artes, comunicação, cinema, letras, psicologia, administração, engenharia e direito.

Há muitos profissionais desempenhando esta atividade sem conhecimento teórico. Eles começam como roadies, bilheteiros, seguranças, iluminadores, técnicos de som, assistentes de palco e, com a experiência prática, tornam-se produtores executivos, produtores culturais ou até mesmo empresários.


A responsabilidade do produtor executivo

A responsabilidade é diretamente proporcional ao seu envolvimento na organização do show. Se o produtor executivo for aquele que contrata tudo no evento, sua responsabilidade pode ser integral. Se o produtor tiver sido contratado por um empresário para prestar serviços específicos, sua responsabilidade é limitada a este serviço. Usualmente, os produtores executivos contratados “por show” são chamados de “free-lancers” ou “frilas”.

O conteúdo deste fascículo está sendo distribuído em arquivo eletrônico, formato PDF, através do Banco de Cultura do site Overmundo


Fonte de pesquisa:
http://produtorindependente.blogspot.com/2006/09/1-toque-voc-s-precisa-de-um-produtor.html





Dicas de Dança – Como montar uma coreografia? O que você precisa saber para coreografar!



Criar uma coreografia é uma experiência interessante e gratificante. É também um desafio, que exige organização, criatividade e visão. Há muitos fatores a considerar, como tema, estilo, figurino, iluminação e habilidade dos bailarinos. A coreografia é não somente sobre os passos de dança, é o processo de transformar sua criatividade em uma realidade e existem muitas ferramentas diferentes que você pode usar para atingir este objetivo.
Alessandra Régis, Jarbas de Mello, Carina Angélica
Alessandra Régis, Jarbas de Mello, Carina Angélica
Coreografia deve ter um estilo!
Pense sobre o estilo da coreografia que você deseja criar – moderno, funk, hip-hop, jazz, tap ou clássica. Que impressão que você pretende deixar para o público? Você já pode ter uma determinada música para a coreografia, ou simplesmente uma idéia do tipo de desempenho que pretende desenvolver. Seja qual for o seu ponto de partida de inspiração, permanecer fiel ao seu estilo, escolhendo a coreografia da música, passos de dança, movimentos, iluminação, figurinos e adereços que vai expressar o seu tema de forma eficaz.
Música e coreografia!
A música é uma ferramenta importante que deve melhorar o desempenho, não dominá-lo. A música vai ter o estilo, ritmo e letra para apoiar a coreografia e deixá-la interessante e variada.
Se usar mais do que uma música, pense na maneira como a sua coreografia vai refletir a mudança na música, seja sutil ou dramática. Considere a adequação da música ao estilo de coreografia. Ambos os elementos devem apoiar uns aos outros no transporte do tema geral. Ele pode ser eficaz para estilos de contraste de movimento e música, mas isso deve ser tratada com cuidado, pois geralmente é mais difícil.
Se quiser realmente uma mudança brusca, a iluminação pode ajudar.
O elenco!
Decida quantos bailarinos você vai trabalhar e avalie as suas capacidades. Perceber os limites dos bailarinos e do espaço em que será executado. Manter o número de bailarinos no palco ao mesmo tempo a um mínimo, é fácil criar coreografias dinâmicas em grupos menores.
Ao trabalhar com grandes grupos de bailarinos, os passos simples realizados em conjunto pode criar um impacto dramático dando um efeito muito bonito.
Para mostrar as etapas difíceis, trazer pequenos grupos de bailarinos no palco ao mesmo tempo. Em alternativa, chamar a atenção para um grupo central de dançarinos contrastando sua coreografia com a do resto do grupo. Por exemplo, dividir em grupos, cada um faz uma rotina diferente.
Eles dizem que uma equipa é tão forte quanto o seu membro mais fraco, por isso, quando trabalhar com bailarinos de diferentes capacidades, ter como objetivo criar um senso de igualdade através da coreografia. Movimentos simples realizados com precisão são muito mais eficazes do que os difíceis feitos sem “limpeza” necessária.
Variedade!
Variedade é a palavra chave para a coreografia ficar interessante. Alterações no ritmo, humor e movimento para criar profundidade e versatilidade como um show. Tente alguns desses elementos contrastantes:
* Mudanças de passos, etapas e lugares.
* Alta / baixa
* Rápido / lento
* Simples / elaborados
* Som / silêncio
Finalização!
Como coreógrafo, nunca perder visão geral do trabalho. Figurinos, iluminação e cenografia são todos elementos que podem ser utilizados para apoiar a coreografia, no entanto usado incorretamente o seu tema pode ficar distorcido. Mantenha-o simples e inclua apenas os elementos essenciais que irão reforçar a coreografia. Seja flexível, as mudanças são inevitáveis em todo trabalho, mas é tudo parte do processo de desenvolvimento. O que parece ser uma ótima idéia para melhorar a coreografia ou criar efeito pode ser bom para uma música, mas não para outra, use a criatividade!
E o mais importante de tudo: Divirta-se!

Fonte de pesquisa: